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Outubro Rosa: mais que uma campanha, um laço de cuidado.

Outubro Rosa: mais que uma campanha, um laço de cuidado.

Outubro Rosa: mais que uma campanha, um laço de cuidado.

Outubro rosa

O Outubro Rosa é uma campanha mundial que busca promover ações e atividades para a conscientização de mulheres sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama.

O câncer de mama

O câncer de mama é o segundo câncer mais comum entre as mulheres do mundo inteiro –perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma – e representa cerca de 25% de todos os novos casos de câncer registrados a cada ano.

O câncer de mama é uma neoplasia maligna que acomete o tecido mamário. A partir de uma mutação genética de uma célula, um processo de multiplicação desenfreada de células anormais é desencadeado, que, por sua vez, é responsável pela formação de um tumor, por isso a importância da prevenção e da campanha Outubro Rosa,

O diagnóstico

O diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta as chances de cura e reduz a mortalidade, uma vez que, nos estágios iniciais, ele é assintomático e responde muito melhor aos tratamentos.

A mamografia

A realização do exame de mamografia é IMPRESCINDÍVEL para a descoberta de um câncer e, por esse motivo, o surgimento da campanha Outubro Rosa.

Entre os 35 e 40 anos, as mulheres devem realizar o primeiro exame, que servirá de base para avaliar as condições da mama em comparação à exames futuros. Dos 40 aos 50 anos, a frequência da mamografia deve ser determinada pelo médico, de acordo com as condições da mama da paciente. Após os 50 anos, é recomendado que a paciente realize o exame bianualmente (de dois em dois anos).

Mulheres que se enquadram em grupos de risco, de acordo com avaliações médicas, podem acabar realizando o exame com mais frequência.

O autoexame

O autoexame é um importante aliado na identificação de um câncer, mas não dispensa a mamografia preventiva sob nenhuma hipótese.

 

Para realizar o autoexame, siga os passos abaixo:

Na frente do espelho

  1. Com os braços caídos e relaxados, observe os seios;
  2. Levante os braços e observe-os novamente;
  3. Coloque as mãos na cintura, fazendo pressão, e observe-os mais uma vez.

Ao observar os seios dessas maneiras, é possível identificar alterações visualmente perceptíveis, como diferenças no tamanho, forma e cor das mamas, além de inchaços, depressões na pele, saliências ou rugosidades.

Na hora do banho

A palpação deve ser feita durante o banho com os dedos das mãos juntos e esticados, em movimentos circulares e de cima para baixo em toda a mama, indo em direção às axilas. Depois, é indicado pressionar o mamilo para conferir se não será liberada nenhuma secreção.

  1. Levante o braço esquerdo, colocando a mão para trás da cabeça;
  2. Com a mão direita, apalpe cuidadosamente a mama esquerda, fazendo movimentos circulares, convergentes para o mamilo, para cima e para baixo;
  3. Pressione o mamilo suavemente;
  4. Repita o processo na mama direita;

Se, ao apalpar uma das mamas, perceber algo diferente, confira se não há a mesma coisa na outra. Os seios possuem algumas texturas que nos confundem. Se aquilo que foi sentido for percebido nas duas mamas, provavelmente não é nada com o que se preocupar.

Na cama

  1. Coloque uma almofada embaixo do ombro esquerdo;
  2. Levante o braço esquerdo, colocando a mão para trás da cabeça;
  3. Realize o toque conforme os passos descritos anteriormente;
  4. Repita o processo na mama direita.

 

Os fatores de risco 

Alguns fatores ambientais, hormonais e genéticos podem influenciar as chances de desenvolver o câncer, como:

Fatores ambientais e comportamentais:

  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo (não fazer exercícios);
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
Fatores da história reprodutiva e hormonal

  • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos e hereditários*

  • História familiar de câncer de ovário;
  • Vários casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
  • História familiar de câncer de mama em homens;
  • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.

É importante ressaltar que a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente a doença.

Os sintomas

Como dito anteriormente, a doença é assintomática nos primeiros estágios. No entanto, enquanto o nódulo não é grande o bastante para que consiga percebido durante o autoexame, outros sintomas surgem à medida que o tumor se desenvolve. São eles:

  • Nódulo na(s) mama(s) fixo e geralmente indolor;
  • Alterações no formato ou no tamanho da mama;
  • Pele com aspecto anormal, semelhante a casca de laranja;
  • Vermelhidão, calor e dor (no caso de câncer de mama inflamatório);
  • Feridas e crostas na pele do mamilo;
  • Coceira frequente na mama e no mamilo;
  • Inversão do mamilo (mamilo afundado);
  • Liberação de secreções ou sangue pelo mamilo;
  • Inchaços e nódulos nas axilas e no pescoço.

 

Agora que você já sabe como prevenir o câncer de mama ou, até mesmo, quais os sintomas, que tal aderir ao movimento, junto a Muito Mais e fazer o autoexame? Afinal, o Outubro Rosa é muito mais que uma campanha, mas um laço de cuidado!