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Maio Amarelo. O que é isso?

Maio Amarelo. O que é isso?

Maio Amarelo. O que é isso?

O Movimento Maio Amarelo é uma ação do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) que nasce com a proposta de chamar a atenção da sociedade para os altos índices de mortos e feridos no trânsito ao redor do mundo.

O ONSV deu início ao movimento em 2013, mobilizando imprensa, fabricantes, governo e sociedade em torno da segurança no trânsito. Neste ano, o movimento conta com o apoio da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

O que é?

É um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito; uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil que procura colocar em pauta, para a sociedade, o tema trânsito. Dessa forma, estimulando a participação da população, empresas, governos e entidades.

Por quê?

O objetivo do movimento é colocar o tema trânsito em pauta na sociedade. Durante todo o mês de maio, são promovidas, nas mais variadas esferas, discussões e ações educativas e de conscientização que abordem de maneira efetiva toda a amplitude e complexidade de temas relacionados à questão do trânsito, como as consequências e a redução dos acidentes de trânsito.
Além disso, a participação de toda a população, empresas, governos e entidades é estimulada.

Por que o mês de maio?

Em 11 de maio de 2011, a Organização das Nações Unidas (ONU) decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, o ONSV escolheu o mês de maio em referência mundial para balanço das ações realizadas sobre segurança no trânsito ao redor do mundo.

Por que o amarelo?

O amarelo simboliza a necessidade de darmos atenção a esse problema. Além disso, a cor faz alusão à sinalização de advertência no trânsito.

A Muito Mais acredita que movimentos como o Maio Amarelo são essenciais. Por isso, reforçamos o nosso apoio à causa.
Entretanto, também entendemos que os assuntos que giram em torno da redução da acidentalidade viária, da segurança no trânsito e da preservação da vida devam ser debatidos constantemente.

O Brasil é um dos países que mais mata no trânsito. O perigo nas ruas e estradas é diário. A conscientização é um processo contínuo.

As discussões sobre trânsito, acidentes e consequências, redução dos índices de mortos e feridos no trânsito, segurança no trânsito e preservação da vida acidentes precisam ir além de campanhas educativas e preventivas planejadas como parte de calendários institucionais comemorativos e realizadas em datas específicas. Enquanto comunidade, precisamos compreender que os acidentes de trânsito são diários e se tornaram uma epidemia; uma questão de saúde pública.

Qualquer um está sujeito aos riscos oferecidos pelo trânsito no Brasil. Por isso, a mobilização, o debate, o diagnóstico e a reflexão sobre a realidade nacional são de suma importância para alteração do quadro – que só é possível com a participação de todos nós!

Ao lado das doenças cardiocirculatórias e do câncer, acidentes de trânsito são uma das principais causas de mortes no Brasil.

Em números absolutos, o Brasil aparece em 5° lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, atrás da Índia, China, EUA e Rússia. Em 2015, foram registrados 37.306 óbitos e 204 mil pessoas ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em cálculos proporcionais, o Brasil é o 4° colocado em número de mortes nas Américas, atrás apenas de República Dominicana, Belize e Venezuela. Dados mostram que o país registra cerca de 47 mil mortes no trânsito por ano. Além disso, 400 mil pessoas ficam com algum tipo de sequela em decorrência de acidentes nas vias brasileiras.

Entre os anos de 2009 e 2016, o total de óbitos saltou de 19 para 23,4 por 100 mil habitantes. Nesse ritmo, o país não cumprirá a meta da ONU de reduzir pela metade a incidência de acidentes até 2020.

Um levantamento feito pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) mostra que, entre os anos de 2011 e 2015, foram registradas cerca de 210 mil mortes em acidentes de trânsito. São 5 mortes por hora; 1 morte a cada 12 minutos nas estradas brasileiras.

Em 2015, o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) pagou 42.500 indenizações por morte no país e 515.750 pessoas receberam amparo por invalidez.

Em 2017, só na semana entre o Natal e o Ano-Novo, morreram mais pessoas em acidentes de carro no Brasil do que em um ano inteiro na Suécia. Ao longo ano, 41.151 pessoas foram vítimas de acidentes automobilísticos, ante 33.547 em 2016, o que representa uma alta de 23%. Segundo o DPVAT, essa alta registrada no ano passado interrompe uma sequência de cinco anos na queda da letalidade nas ruas, avenidas e estradas do País. A última alta foi registrada em 2012 e havia sido de 5% em relação ao ano anterior. Foram 60.752 óbitos na ocasião.

Dados apontam que 15 estados brasileiros estão acima da média de ocorrências. Entre os que mais matam por violência no trânsito estão: Piauí, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Goiás, Roraima, Paraná, Espírito Santo e Sergipe.

Principais causas

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre as principais causas dos acidentes com mortes ocorridos em 2016 estão: falta de atenção (30,8% dos óbitos registrados); velocidade incompatível (21,9%); ingestão de álcool (15,6%); desobediência à sinalização (10%); ultrapassagens indevidas (9,3%); e sono (6,7%).

As colisões frontais responderam por 29% das vítimas mortas no ano passado, seguidas pelos atropelamentos de pedestres (18,2%). Condutores ou passageiros de motocicletas foram 17,8% dos mortos; ciclistas, 4,1%.

A cada quatro mortes, três ocorreram em pista seca. Mais de 70%, em retas. Mais da metade foram registradas à noite (53,8%), em trechos de pista simples (61,7%) e em regiões rurais (68,9%).

Os jovens de 20 a 24 anos são a faixa etária mais atingida, somando 14,2% dos mortos. Idosos acima de 60 anos, 12,3%. Os homens representaram 79,3% das vítimas que perderam a vida.

Ao longo de todo o ano de 2016, a PRF flagrou, apenas no Paraná, 3.567 motoristas dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas; 22,8 mil manobras irregulares de ultrapassagem; e mais de 235 mil veículos acima da velocidade máxima permitida.
Fonte: Jornal METRO

10 REGRAS DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO

Segundo dados do Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), a taxa de acidentes causados diretamente pela irresponsabilidade dos cidadãos brasileiros no trânsito chega a quase 65%.

Respeitar as leis e a sinalização de trânsito são tarefas diárias de todos os motoristas, pilotos e pedestres.

  1. Todos os ocupantes do veículos, adultos e crianças, devem usar o cinto de segurança inclusive no banco traseiro.
  2. Crianças de até 7 anos e meio nos carros devem usar os equipamentos de proteção adequados à idade (bebê conforto, cadeirinhas ou assento de elevação).
  3. Pedestre deve sempre ser respeitado. Lembre-se: você também é pedestre.
  4. Dirigir embriagado reduz em até 25% o tempo de reação, aumentando o risco de acidentes. Se beber, vá de ônibus, táxi, Uber ou de carona.
  5. Dirigir cansado ou com sono é tão perigoso quanto dirigir alcoolizado. Pare e descanse antes de pegar a estrada.
  6. Motociclista, use sempre os equipamentos de proteção: capacete, luvas, botas e jaqueta.
  7. Respeite os limites de velocidade. Reduza a velocidade em frente a escolas ou lugares de grande concentração de pedestres.
  8. Respeite as vagas reservadas para idosos e deficientes. A gentileza melhora a convivência no trânsito.
  9. Não use o celular enquanto dirige. A distração é um dos principais fatores de risco para quem está ao volante.
  10. Bicicleta também é veículo, portanto deve respeitar a sinalização de trânsito. Motorista, mantenha distância segura de 1,5m ao ultrapassar ciclistas.

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