O Convite
Eu o encontrei em um aeroporto. Lugar de passagem. De transitoriedade. Sem raízes. Curioso que ele estivesse ali, justo naquele lugar, convidando o meu olhar a fitá-lo um pouco mais de perto.
Aceitei o convite. Parei. Permaneci. Não a ponto de perder o voo, mas em condição de levá-lo comigo e de compreendê-lo melhor.
Aberto no meu colo, feito minha companhia no momento de alçar voo, mal sabia eu que ele seria meu guia em um voo muito mais profundo e improvável: aquele que fazemos para dentro de nós mesmos.
Era chamada a pensar: o que, afinal, eu tinha ido fazer naquela cidade além-mar? Trabalhar! (Se diria como resposta imediata). Mas, qual o real sentido de tudo aquilo levava-me pensar aquele com quem me encontrei e que me fazia companhia.
Em uma de suas páginas, estampava-se: ¨Nem os longes mais longes do mundo são intransponíveis ao que pretende chegar!¨
Era a resposta. Um outro modo de ver. Uma janela para o crescimento. Trabalhar era então, essencialmente, decidir chegar. Decidir alcançar um objetivo e não medir esforços para isso. Trabalhar seria, antes de tudo, aprender. A se adaptar, a se reinventar, a se lapidar.
Segui agradecida ao objeto que trazia entre as mãos por me mostrar que não há evolução sem trabalho. Mais do que isso, por me dar a honra de render esta homenagem a todos os trabalhadores neste dia tão especial.
Desejo que aceitem o desafio de trilhar o caminho do autoconhecimento e de se permitirem ser Muito Mais do que as qualidades que já conhecem de si mesmos.
Feliz Dia dos Trabalhadores!
Sarah Farias
Integrante da equipe de Comunicação e Marketing da Muito Mais